Resumo MSA:
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Fase 7 Fase 8 Fase 9 Fase 10 Fase 11 Fase 12 Fase 13 Fase 14 Fase 15 Fase 16Resumo Fase 6 MSA
Na fase 6 do MSA aprendemos sobre tom, semitom e acidentes. Também aprendemos sobre escalas, mais especificamente, as escalas maiores com sustenidos e escalas maiores com bemóis.
- Semitom: é o menor intervalo entre dois sons, na música ocidental. Entre as notas mi-fá e si-dó há um semitom.
- Tom: é o intervalo formado por dois semitons. Entre as notas dó-ré, ré-mi, fá-sol, sol-lá e lá-si há um tom.
- Acidentes: também chamados de sinais de alteração são sinais colocados à esquerda da nota natural que modificam a sua altura. A nota com acidente se denomina nota alterada.
- Sustenido ( ♯ ): eleva a altura da nota em um semitom (meio tom).
- Bemol ( ♭ ): abaixa a altura da nota em um semitom (meio tom).
- Os semitons podem ser cromáticos ou diatônicos:
- Semitom cromático: acontece quando o intervalo de um semitom é formado por duas notas de nomes iguais, mas com sons diferentes. Exemplo: Fá natural e Fá sustenido é um semitom onde as duas notas se chamam Fá, porém possuem sons diferentes.
- Semitom diatônico: acontece quando o intervalo de um semitom é formado por duas notas de nomes e sons diferentes. Exemplo: Fá sustenido e Sol natural. É um semitom formado por notas de nomes e sons diferentes.
- Uníssono: Quando duas notas soam simultaneamente e na mesma altura, ou seja, quando ambas as notas têm o mesmo resultado sonoro, esse som é chamado de Uníssono.
- Escala: é uam sequência ascendente ou descendente de notas consecutivas. Existem diversas classificações de escalas na literatura musical, porém no MSA foram detalhadas apenas duas: a escala cromática e a escala diatônica.
- Escala cromática: é formada por doze semitons, tanto cromáticos quanto diatônicos. Para a escala cromática ascendente utilizam-se sustenidos; para a descendente, bemóis.
- Escala diatônica: é uma escala formada por oito notas consecutivas de nomes diferentes, com intervalos de tons e semitons. A oitava nota da escala repete a primeira.
- Graus da escala: as notas numa escala recebem também nomes específicos chamados Graus da Escala. Essas notas têm nomes especícios e são numeradas com algarismos romanos, conforme a sua posição na escala. Veja abaixo:
I - primeiro grau - TÔNICA (dá nome à escala)
II - segundo grau - SUPERTÔNICA
III - terceiro grau - MEDIANTE
IV - quarto grau - SUBDOMINANTE
V - quinto grau - DOMINANTE
VI - sexto grau - SUPERDOMINANTE
VII - sétimo grau - SENSÍVEL
- Escalas diatônicas: dividem-se em escalas maiores e menores, porém no MSA são abordadas somente as escalas maiores.
- Escalas maiores: são formadas por uma sucessão de 8 notas diferentes e consecutivas, ascendentes ou descendentes.
- Estrutura de uma escala maior: Na forma ascendente, todas as escalas maiores têm, entre suas notas, intervalos de tons e semitons no seguinte padrão:
TOM - TOM - semitom - TOM - TOM - TOM - semitom.
De maneira abreviada: T - T - st - T - T - T - st. - Escala de Dó maior: A escala de Dó maior possui esse nome pois, a nota que ocupa o primeiro grau da escala (TÔNICA) é a nota Dó. A escala de Dó maior é uma escala natural, ou seja, não possui sinal de alteração em nenhum de seus graus. Analisando a escala de Dó maior, podemos perceber a estrutura T - T - st - T - T - T - st que será mantida em todas as demais escalas maiores.
- Escalas Maiores com Sustenidos: para formação das escalas maiores com sustenidos devemos seguir 3 passos básicos.
Primeiro, partindo-se da escala modelo, devemos identificar a 5ª nota dessa escala. Essa nota, será a Tônica da escala seguinte.
O segundo passo após identificar a Tônica da nova escala, é adicionar as demais notas seguindo a sequência padrão.
O terceiro passo é adicionar um sustenido na sétima nota da nova escala para manter o padrão T - T - st - T - T - T - st.
Exemplo: partindo-se da escala de Dó maior, identificamos que a 5ª nota é a nota Sol. Neste caso, a nota Sol será a Tônica da nova escala que se chamará Sol maior. Então adicionamos as demais notas, seguindo a sequência padrão (Sol, Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol). Por último, adicionamos um sustenido na 7ª nota da escala (Fá) para manter a estrutura padrão de tons e semitons.
Esse procedimento será repetido, partindo-se da escala de Sol maior, onde a 5ª nota é Ré. Neste caso a próxima escala será Ré maior.
Importante:
Um detalhe importante a ser observado é que sempre que partir para a próxima escala, os sustenidos existentes na escala anterior, serão mantidos na escala seguinte. No caso, como a escala de Sol maior já possuia a nota Fá sustenido, essa nota permanecerá na escala de Ré maior, sendo apenas acrescido um sustenido na 7ª nota da nova escala. - Escalas Maiores com Bemóis: para formação das escalas maiores com bemóis devemos seguir 3 passos básicos.
Primeiro, partindo-se da escala modelo, devemos identificar a 4ª nota dessa escala. Essa nota, será a Tônica da escala seguinte.
O segundo passo após identificar a Tônica da nova escala, é adicionar as demais notas seguindo a sequência padrão.
O terceiro passo é adicionar um bemol na quarta nota da nova escala para manter o padrão T - T - st - T - T - T - st.
Exemplo: partindo-se da escala de Dó maior, identificamos que a 4ª nota é a nota Fá. Neste caso, a nota Fá será a Tônica da nova escala que se chamará Fá maior. Então adicionamos as demais notas, seguindo a sequência padrão (Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá). Por último, adicionamos um bemol na 4ª nota da escala (Si) para manter a estrutura padrão de tons e semitons.
Esse procedimento será repetido, partindo-se da escala de Fá maior, onde a 4ª nota é Si bemol. Neste caso a próxima escala será Si bemol maior.
Importante:
Um detalhe importante a ser observado é que sempre que partir para a próxima escala, os bemóis existentes na escala anterior, serão mantidos na escala seguinte. No caso, como a escala de Fá maior já possuia a nota Si bemol, essa nota permanecerá na escala de Si bemol maior, sendo apenas acrescido um bemol na 4ª nota da nova escala.